O CORVO - FINAL DE CONTO

 4 º ANO  : ESCRITA DE FINAL DE CONTO – O CORVO

Autoria dos irmãos Grimm – texto adaptado.

     Era uma vez um homem que tinha sete filhos e nem uma só filha. Até que um dia sua mulher lhe comunicou a próxima vinda de uma criança; e, quando esta veio ao mundo, era realmente uma menina. Foi grande a alegria, mas a criança era pequena e franzina e,

devido à sua fraqueza, precisou ser batizada às pressas. O pai mandou,com urgência, um dos meninos à fonte buscar água para o batismo, e os outros seis foram junto. Cada um queria  ser o primeiro a tirar  água, o jarro caiu dentro do poço, e lá ficaram eles sem saber o que fazer, e nenhum se atrevia a ir para casa. Como nunca mais voltassem, o pai impaciente  disse:

- Certamente, por causa de alguma brincadeira, esses meninos desalmados se esqueceram da tarefa!

E, temeroso de que a menina morresse sem ser batizada ,exclamou, muito zangado:

-  Quisera que todos eles se transformassem em corvos!

Mal pronunciara essas palavras, ouviu sobre a cabeça um ruflar de asas, olhou para o alto e viu sete corvos pretos  que alçaram vôo e partiram. Os pais não puderam tirar a maldição, mas, embora desolados com a perda dos sete filhos, encontraram algum consolo na querida filhinha, a qual logo adquiriu forças e, dia após dia, foi ficando mais bonita.  Durante muito tempo, ela nunca soube que tivera irmãos, pois os pais não tocaram no assunto; até que um dia, por acaso, ouviu algumas pessoas dizerem que ela era uma menina muito bonita, mas, praticamente, a culpada da desgraça de seus sete irmãos. Ela então, consternada, foi perguntar ao pai e à mãe se tivera irmãos e o que fora feito deles. Os pais não puderam manter o segredo por mais tempo, mas lhe disseram que aquilo fora um decreto do céu, e seu nascimento apenas o motivo inocente. Porém a menina todos os dias sentia culpada de ter sido a causa da desgraça de seus irmãos e achou que precisava salvá-los. E não teve mais sossego, até que um dia partiu secretamente e saiu pelo mundo afora, a fim de encontrá-los.Não levou nada consigo, a não ser um anelzinho de seus pais como lembrança, um pão para matar a fome, um jarro com água para saciar a sede e um banquinho para descansar.

    E foi andando, para longe, para longe, até o fim do mundo. Até...

A PARTIR DA LEITURA REALIZADA, CRIE UM FINAL PARA ESSE CONTO, DIFERENTE DAQUELE QUE VOCÊ JÁ CONHECE . OBSERVE A PONTUAÇÃO E A ORTOGRAFIA.  SEU TEXTO DEVE TER AO MENOS 12 LINHAS E DEVE SER COERENTE COM A PRIMEIRA PARTE DA HISTÓRIA.